domingo, 23 de novembro de 2008

28ª Edição da Bienal

Resenha Bienal 2008

Em sua 28ª Edição da Bienal de São Paulo, nomeada como “Em Vivo Contato” traz como objetivo essa exposição não-formal, sem obras de arte ou artistas, e sim como o objetivo de uma biblioteca, relembrando os arquivos das Bienais anteriores.
A área do pavilhão foi dividida em térreo (praça) e 1º andar trazendo uma relação social das pessoas em um determinado tempo presente. O 2º andar do pavilhão, que foi deixado vazio, trouxe como argumentação, que esse “vazio” faz parte da exposição dando chances as pessoas de poderem admirar a estrutura e arquitetura do prédio. E no 3º andar, instalou a biblioteca da Bienal.
O 2º andar é parte mais polêmica da exposição. Além de estar vazia, com “demonstração de arquitetura”, foi justamente o andar que pessoas entraram e pixaram, demonstrando que isso sim seriam obras de arte. A bienal é vista como uma das mais belas do mundo, e ao chegar e nos depararmos com o 2º andar, sendo que na realidade poderia estar repleto de obras, é um caso a ser discutido.
Mas apesar desse episódio, a Bienal possui seu lado deslumbrante e conseguiu permanecer com sua luz, trazendo obras como o “CHAVEIRO TALISMÔ, do artista Paul Ramírez, onde você entrega uma chave sua, eles fazem uma cópia, e em troca você recebe uma chave do pavilhão térreo, para poder visita-lo quando não está aberto ao público.
O maior destaque da Bienal ficou com a obra de Carsten Holler, um “TOBOGAN” com 1.402 cm, que passa por fora do prédio da Bienal. Fantástico! Confiram o vídeo.
Embora a Bienal tenha deixado a desejar em algumas partes, ela conseguiu manter seu imenso brilho.

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