domingo, 23 de novembro de 2008

Mulher, Mídia e Política - trabalho final - 1


Presidente do Chile: Michelle Bachelet


Michelle Bachelet Pediatra e política chilena nasceu em 1951, em Santiago. É atual presidente do Chile e também da União de Nações Sul Americanas. Membro do Partido Socialista do Chile, ocupou o lugar de ministra da Saúde no governo de Ricardo Lagos de 2000 à 2002, e posteriormente o cargo de Ministra da Defesa, sendo a primeira mulher a exercer este cargo na América Latina. Foi eleita Presidente do Chile para um mandato que vai de 2006 à 2010. É filha do general da força aérea chilena com uma arqueóloga. Devido ao trabalho de seu pai, viveu nas bases da Força Aérea Chilena: Quintero, Cerro Moreno e San Bernardo, de 62 à 63 em Washington. Cursou o ensino médio no Chile e lá participava de grupos teatrais. Em 1970, ingressou a faculdade de Medicina na Universidade do Chile e lá se formou pediatra. Ingressou na Juventude socialista do Chile. Foi presa e torturada junto com sua mãe, no golpe de estado por apoiar o Partido Socialista. As duas foram exiladas na Austrália e depois na Alemanha Oriental onde concluiu seus estudos e se casou com um arquiteto. Em 1979, voltou ao Chile e teve sua primeira filha Francisca. No final da década de 80 se divorciou. Em 1990, ingressou em uma ONG para lutar a favor de crianças vítimas do regime militar chileno.No início da década de 90 Michelle Bachelet foi contratada como epidemióloga no Serviço de Saúde Metropolitano Ocidente e depois na Comissão Nacional da Aids. Foi ali que conheceu o epidemiólogo Aníbal Henríquez, o seu parceiro durante mais de três anos.Desta relação em 1993, nasceu a sua filha mais nova, Sofía. De 1994 em diante, exerceu varias funções como : assessora do ministério chileno, foi convidada a estudar economia nos EUA , rabalhou como assessora do Ministério da defesa, tornou-se a primeira mulher na história republicana do país a desempenhar o cargo de ministra da Defesa. Durante a sua permanência no cargo as sondagens revelaram a sua popularidade, o que a perfilhou como uma possível boa candidata às eleições presidenciais. Já em 2005 licenciou-se para disputar as eleições à presidência do Chile e no primeiro turno (primeira volta) obteve 45,95% dos votos frente a 25,41% de seu mais próximo rival Sebástian, com quem competiu o segundo turno (segunda volta) no dia 15 de janeiro de 2006. Finalmente obteve 53,5% do total dos votos contra 46,5%, convertendo-se na primeira mulher presidente de seu país e a sexta na América do Sul. Seu primeiro ato como presidente foi a nomeação e juramento de seus ministros de Estado. No dia 13 de março, Bachelet aplicou sua primeira importante medida presidêncial: a gratuidade imediata do sistema público de saúde a maiores de 60 anos, o que rapidamente entrou em execução, além da criação de uma comissão especial para trabalhar na reforma do sistema da previdência, integrada por membros do governo e de oposição. Durante os primeiros meses de sua gestão o governo de Bachelet se concentrou em dar cumprimento às “36 medidas dos primeiros cem dias” que havia prometido durante a sua campanha. Um dos pontos mais importantes foi a confirmação de uma comissão para estudar a reforma do sistemas eleitorais ao qual a oposição imediatamente se opôs. No início de seu governo o apoio da população superava os 60%. Algumas polêmicas, como a aprovação do projeto de lei para regularizar a subcontratação de trabalho, que provocou controvérsia inclusive dentro de seu partido e a descoberta de erros na identificação dos desaparecidos políticos dez anos antes. No dia 2 de maio de 2006, Bachelet promulgou a nova lei que regula o consumo do fumo. Depois disso, houveram várias coisas, como entregou a ajuda de inverno as famílias desfavorecidas. O problema maior de Michelle foi com os estudantes, que exigiam alteração na educação do país, tais como a gratuidade no transporte escolar, a implementação de uma prova de seleção universitária e reformas na grade curricular. A economia no governo de Michelle é boa e estável. Com a valorização do cobre, o Chile chegou a ganhar 6 bilhões de lucro com isso.O que a mídia diz sobre Michelle BacheletPara o ex-ministro da Educação do governo Lagos, Sergio Bittar, “Bachelet é a primeira presidenta da América do Sul e vai fazer o melhor para o Chile”.“Bachelet representa uma etapa histórica do Chile”, disse. Diz FoxLeyPara Zaldívar, o fato de uma mulher chegar pela primeira vez à presidência ajudará nessa nova etapa. “A mulher é mais sensível e por isso Bachelet será capaz de entender os problemas sociais de nosso povo e implantar as medidas necessárias para um país mais igual”


(continua...)

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